Museu de artes decorativas, do holocausto e napoleônico em Havana-Cuba

O dia seguinte, uma quinta feira, foi bastante corrido para nós. Estávamos com as passagens para Matanzas em mãos, mas a viagem seria na parte da tarde e queríamos aproveitar a manhã para visitar alguns museus. Ao pesquisar no open street maps, verificamos que perto de onde estávamos havia um local onde poderíamos visitar o monumento ao Salvador Allende, Museo del Holocausto e Museo Nacional de Artes Decorativas, tudo perto um do outro. Passamos então pelos monumentos e fomos até o museu do holocausto. Chegando lá, era um local de comunidade judaica, com sala de musculação, mas, onde estava o meu ficava fechado. Não sabemos se é recomendável, pois, nem conseguimos entrar. Ao perguntar, fomos informados que em breve chegaria uma pessoa que poderia abrir e nos deixar entrar para visitar o museu. Aguardamos por um tempo, mas, como nosso tempo era curto e não apareceu ninguém, fomos direto ao museu de artes decorativas. A princípio o nome “artes decorativas” não me agradou muito mas, o museu, apesar de vazio, nos surpreendeu. O museu é uma antiga casa de uma abastada família que vivia em Havana antes da revolução e que foi preservada da maneira que era em 1959. A visita é uma viagem no tempo que permite conhecer mais sobre os costumes das famílias ricas da época.

Do museu de artes decorativas, fomos até o museu napoleônico que, provavelmente foi o melhor museu que visitamos em Cuba, competindo diretamente, para nós, com o museu da revolução. O Museu tinha uma biblioteca que nos fascinou, com muitos livros antigos, alguns com mais de 500 anos. Apesar de a grande maioria dos livros serem da época do napoleão e/ou sobre ele, as viagens dele, havia livros de diversos assuntos com uma enorme mesa antiga, de madeira toda trabalhada, no centro. Em outros locais do museu ficavam os livros mais antigos. Saindo do museu napoleônico, como já estava próximo do horário do ônibus para Matanzas, pegamos o primeiro taxi que passou (desta vez, um oficial, só para variar) e fomos até a viazul.

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